Uma noite tão blue, um dia tão blue.
Tocou jazz aqui na minha soundtrack,
Mas o gosto era de BB King com Willie Nelson.
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
PEDIDO
Alguém gosta de Madeleine Peyroux....
quer ver Madeleine comigo...
http://www.vivorio.com.br/shows_detalhe.asp?ID=257
:(
quer ver Madeleine comigo...
http://www.vivorio.com.br/shows_detalhe.asp?ID=257
:(
sexta-feira, 28 de maio de 2010
seminário do LingNet
Terminou hoje o encontro presencial do III Seminário LingNet que é organizado pelo núcleo de pesquisa que agora me insiro. Desde que começou (ontem)este seminário me balançou em relação ao meu futuro e passado acadêmico. Primero porque me rementeu a quando cheguei na faculdade e acompanhei o evento em sua primeira edição na companhia de Isis; segundo porque trouxe muita gente de fora (de sp, minas e espírito santo), trazendo também aquele ar de seminários na FURG quando íamos para santa maria ou porto alegre. Mesmo não trabalhando tão ativamente quanto gostaria (e ainda saindo injustamente na foto final de quem trabalhou tão avidamente) me senti parte do grupo.
Vendo na abertura gente como Roberto Rocha, Becher, Aurora... tudo remontava o início da minha tragetória na UFRJ e o fato de eu ser a única da minha turma presente num evento da faculdade (assim como no passado). Na FURG fazíamos tudo juntos. Na UFRJ passei a frequentar seminários sozinhas até me desanimar de vez.
Parece que a moçoila que entrou na faculdade de letras com intuito de mudar a realidade para melhor está de volta ao mundo acadêmico.
Vendo na abertura gente como Roberto Rocha, Becher, Aurora... tudo remontava o início da minha tragetória na UFRJ e o fato de eu ser a única da minha turma presente num evento da faculdade (assim como no passado). Na FURG fazíamos tudo juntos. Na UFRJ passei a frequentar seminários sozinhas até me desanimar de vez.
Parece que a moçoila que entrou na faculdade de letras com intuito de mudar a realidade para melhor está de volta ao mundo acadêmico.
domingo, 23 de maio de 2010
dádiva acadêmica
Ai ai, acesso remoto ao portal capes... Não tem preço! Era tudo que queria e mais um pouco. Aguardo os milésimos de segundos para poder colocar meus olhinhos sobre artigos academicos infidáveis do mundo paralelo da pasárgada de lá.
Quando a professora anunciou a boa nova confesso que vieram lágrimas aos meus olhinhos (mas me contive). Ou eu ando muito emotiva, ou a vida acadêmica está virando a minha vida inteira. Creio na primeira opção.
Quando a professora anunciou a boa nova confesso que vieram lágrimas aos meus olhinhos (mas me contive). Ou eu ando muito emotiva, ou a vida acadêmica está virando a minha vida inteira. Creio na primeira opção.
sábado, 22 de maio de 2010
o sábado a tarde
Um tropeço de dentro e o mau humor tomou conta de tudo. Ligação na hora errada, o caminho errado, a espera errada, a sala errada. Chego na sala de aula do CLAC, hora de dar revisão. Não me reconheço. Eles não me reconhecem. Quem é essa que vos fala com voz apreensiva e tom rígido. Não sei, não sei... Aos poucos a aula vai tomando uma forma mais descontraída até que finalmente desabafo tudo que aconteceu na minha manhã conturbada em menos de 1 minuto. Fez tão bem... E eles olham atentos como se fosse de grande interesse o que dizia. E aqueles olhos ávidos me fizeram bem. Sorri mais, abandonei a tensão e eles também. Confessaram que não haviam nem me reconhecido no corredor. Não trazia aquele ar alegre e um sorriso peculiar que sempre circundava os corredores cinzas de sábado a tarde.
Não importa mais o que houve, não importa a dor de cabeça e a falta de sobremesa... O importante é que tudo que precisava estava ali.
Eles me surpreendem toda semana. Essa semana não foi diferente. Com muitas perguntas do tipo 'vc vai ser nossa professora próximo semestre'. Bem que eu gostaria. Eu gostaria de ser sempre a professora dos meus alunos. Mas ele irão,eu sei. E saberei que fiz uma boa contribuição pra esse novo projeto deles de apreender uma língua. Por isso adoro básico: tudo tão novo, as espectativas tão novas, eles merecem tanto. A revisão creio que tenha sido não tão ruim para o pouco tempo que tínhamos. Muitos comentários sobre o ambiente on-line e as piadas sobre a prova e sobre minha letra no quadro. Eu os amo. Descobri isso. Me apaixonei por cada um deles, por cada todo que eles representam. Eu os amo porque eles também representam o melhor que estou tentando ser todos os dias.
Tenho de começar meu diário sobre Eles. Tenho de falar sobre nosso ambiente online na minha pesquisa. Tenho que descobrir o que gosto mais todos os dias. Não quero escolher: gosto de tudo, gosto de todos; deixo amor transbordar como água de uma latinha de alumínio. E deixa amor ir e vir e renovar em si mesmo.
Não importa mais o que houve, não importa a dor de cabeça e a falta de sobremesa... O importante é que tudo que precisava estava ali.
Eles me surpreendem toda semana. Essa semana não foi diferente. Com muitas perguntas do tipo 'vc vai ser nossa professora próximo semestre'. Bem que eu gostaria. Eu gostaria de ser sempre a professora dos meus alunos. Mas ele irão,eu sei. E saberei que fiz uma boa contribuição pra esse novo projeto deles de apreender uma língua. Por isso adoro básico: tudo tão novo, as espectativas tão novas, eles merecem tanto. A revisão creio que tenha sido não tão ruim para o pouco tempo que tínhamos. Muitos comentários sobre o ambiente on-line e as piadas sobre a prova e sobre minha letra no quadro. Eu os amo. Descobri isso. Me apaixonei por cada um deles, por cada todo que eles representam. Eu os amo porque eles também representam o melhor que estou tentando ser todos os dias.
Tenho de começar meu diário sobre Eles. Tenho de falar sobre nosso ambiente online na minha pesquisa. Tenho que descobrir o que gosto mais todos os dias. Não quero escolher: gosto de tudo, gosto de todos; deixo amor transbordar como água de uma latinha de alumínio. E deixa amor ir e vir e renovar em si mesmo.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Vida nova, semana nova
Parece que o cosmos combinou direitinho a sequência de acontecimentos da semana. De tanto planejar e nunca executar já me sentia um fracasso pra mim mesma. No entanto, tudo mudou quando ação tomou lugar de qualquer outro pensamento. Primeiro: comecei na academia. Parece bobo, mas foi um grandioso passo na minha rotina. Isto porque não tenho TEMPO. Mas tempo arranja-se, diria o outro. E arranjei. Esta semana não só arranjei minhas limitadas duas manhãs da semana para cuidar desses assuntos, como também o fato de chegar em Copacabana às 7:10am para o estágio e descobrir que a escola estava fechada por pane elétrica me fez ir para academia pela quinta-feira. Sexta, professoras da manhã cancelam as reuniões... Adivinha, então... Fui pra academia. O instrutor até conversou comigo em relação a minha dedicação, que estava exemplar. Na verdade não tinha me dado conta disso. Eu estava verdadeiramente focada, fazendo as sérias de exercício sem tirar minutos nem da chatérrima esteira. Com minha irmã do lado, pedalando aqueles quilômetros que não saem do lugar comecei a pensar em são Chico... e nos morros que sobem e descem, e no tempo que subia aquilo tudo sem esforço algum, já com prática de alguns anos. E dizia para ela que não ficava chato se imaginasse que estivesse lá ‘e agora subindo o morro, agora passamos pela orla, agora vamos subir o morro do francisquence, agora descendo...’. Boa sensação da cidade pequena dentro de si.
Com a academia veio a consulta com nutricionista na quarta. Não, não foi proposital... Conversamos amigavelmente e ela riu muito das minhas tiradas. Tanto que fiquei imaginando se ela era de rir por qualquer coisa ou era eu que andava muito espirituosa. Falei do meu problema com chocolate e que tinha tomado providência nessa semana: não ia substituir almoço por trakinas, mesmo na correria, não iria mais comer esses biscoitos recheados de qualidade duvidosa podendo comer uma boa sobremesa elaborada uma vez ou outra. E assim me limitei, só revelando para ela meu plano de me cuidar melhor,de não me deixar assim, maltrapilha e maltratada por aí. Dei por mim que depois de tanta morte por coração na família é hora de despertar pra existência e sair por aí para colorir o mundo e não ficar em casa com vida enfadonha e costas curvadas. Sair pra ver o sol, o mar, as florestas amarelas e desautomatização que sempre falei que era essencial.
Agora sou. Sou mais leve, mais como um riacho (mas ainda com a tranqüilidade de um lago),que vai passando por novos cursos e experimentando novos caminhos. Pedras hão de estar no percurso inevitavelmente, no entanto ao se tentar o novo há aquele sentimento de ímpeto dentro de si que parece que tudo pode quando a fé acompanha. Fé em si, fé na humanidade, fé nos motoristas de ônibus que param o trânsito carioca (versão do parar o trânsito anos atrás em porto alegre), só para que possa subir. Fé nas amigas, nos velhos amigos, nos novos, no transparente de se ser riacho. Se as coisas vão mal, eu passarinho, já dizia o poeta. Eu passarinho mesmo, eles passarão e o que ficará de tudo são as coisas boas.
Onde esse riacho desemboca, não sei. Mas por agora não quero mudar o curso.
Com a academia veio a consulta com nutricionista na quarta. Não, não foi proposital... Conversamos amigavelmente e ela riu muito das minhas tiradas. Tanto que fiquei imaginando se ela era de rir por qualquer coisa ou era eu que andava muito espirituosa. Falei do meu problema com chocolate e que tinha tomado providência nessa semana: não ia substituir almoço por trakinas, mesmo na correria, não iria mais comer esses biscoitos recheados de qualidade duvidosa podendo comer uma boa sobremesa elaborada uma vez ou outra. E assim me limitei, só revelando para ela meu plano de me cuidar melhor,de não me deixar assim, maltrapilha e maltratada por aí. Dei por mim que depois de tanta morte por coração na família é hora de despertar pra existência e sair por aí para colorir o mundo e não ficar em casa com vida enfadonha e costas curvadas. Sair pra ver o sol, o mar, as florestas amarelas e desautomatização que sempre falei que era essencial.
Agora sou. Sou mais leve, mais como um riacho (mas ainda com a tranqüilidade de um lago),que vai passando por novos cursos e experimentando novos caminhos. Pedras hão de estar no percurso inevitavelmente, no entanto ao se tentar o novo há aquele sentimento de ímpeto dentro de si que parece que tudo pode quando a fé acompanha. Fé em si, fé na humanidade, fé nos motoristas de ônibus que param o trânsito carioca (versão do parar o trânsito anos atrás em porto alegre), só para que possa subir. Fé nas amigas, nos velhos amigos, nos novos, no transparente de se ser riacho. Se as coisas vão mal, eu passarinho, já dizia o poeta. Eu passarinho mesmo, eles passarão e o que ficará de tudo são as coisas boas.
Onde esse riacho desemboca, não sei. Mas por agora não quero mudar o curso.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
6 anos depois
Eles se encontraram na internet depois de 6 anos. Lugar onde 6 anos antes marcavam de se encontrar na esquina do Canalete pra falar da vida. Era setembro, uma primavera que começava querer chegar. Ele ia se apaixonar pela primeira ver por ela, ela já sabia da paixão por ele faz tempo. O plano da tarde era dizer 'oi, tudo bem, vamo tomar um mate'. Enquanto ela caminhava para o ponto estipulado, ele já a estava esperando. De longe ele a via chegar, ela de moletom branco e calça jeans. Ele de bermuda e moletom escuro. Ela sorria pra ele e quando chegaram perto se beijaram. Beijo que ela nunca tiverra... e que ela não sabia se ele já tivera. Eles tinham seus 17 anos. No mesmo dia ele anunciou que se considevera namorando com ela,mesmo se ela não sentisse o mesmo. Mas ela sentia, apesar de não ter confessado. E os namorados não deixaram nem a primaveira chegar, em um dia nublado da cidade cinza ele a chamou e daquela conversa saiu um grande coração partido. Seis anos depois vem a desculpa, a cumplicidade, a vontade de saber como haveria sido o que não foi... Ele descobriu como pela primeira vez ela se apaixonou por ele: "você entrou e uma menina virou para trás pra falar contigo. No meio daquele caos a visão da sua pessoa era bem clara para mim". Ela descobriu que ele não esqueceu. Aquilo bastava para ambos. Ambos procurando o que é amar neste mundo mais que aleatório. Ambos definiram amor em suas palavras. Ambos sabiam o potencial de coisas bonitas que poderia ter tido um com o outro. Ele a fez esquecer das frustrações do dia, de como ela sentia vazia, de como ela queria chorar... Ela o fez acreditar na leveza das coisas e no carinho.
Talvez não seja tarde demais, fica a impressão. Talvez seja só um talvez. Talvez um talvez nunca aconteça. Talvez seja tudo daquelas coisas inexplicáveis que viram filme.
Talvez não seja tarde demais, fica a impressão. Talvez seja só um talvez. Talvez um talvez nunca aconteça. Talvez seja tudo daquelas coisas inexplicáveis que viram filme.
domingo, 16 de maio de 2010
o dia do mar
O balanço do mar da guanabara ficou aqui. Ficou para semana inteira, para os dias inteiros, para beleza inteira. O sabor do mar ficou na pele, a cor da pele ficou mais viva. O sal do mar cobriu dentro e fora de si. Acho que precisava olhar além, além. E ver que além não é mais nada que ali.
Isso aconteceu por conta de amigos raros, raros como aquele que encontrei ali ao virar a esquina sem saber o que encontrar. Encontrei um amelístico mais que adorável e doce.
Obrigada Edu :)
Isso aconteceu por conta de amigos raros, raros como aquele que encontrei ali ao virar a esquina sem saber o que encontrar. Encontrei um amelístico mais que adorável e doce.
Obrigada Edu :)
quinta-feira, 13 de maio de 2010
da hora
Deu meia noite. Eu ainda acordada. Depois reclamo que fico perambulandoo sonolenta por aí. Agora que por mais corredores passo preciso de horas de sono completa. Esta semana passou e passou muita coisa nova. Agora frequento oficialmente as dependências do C E Infante D Henrique em Copacabana, decidi começar a frequentar a academia aqui perto de casa, e assim mais dois corredores competem com faculdade de educação, prédio de letras, cultura itaipu.
Que os corredores não virem labirintos intransponíveis dentro da imensidão da fadiga.
Que os corredores não virem labirintos intransponíveis dentro da imensidão da fadiga.
Sr. Motorista
Não se assuste com minha aspereza. Há dias de guerra e paz nessa vida, de tempestade e calmaria, não podemos ser sorrisos o tempo todo. Se estalo a boca com insatisfação, não ligue. É da impaciência que cerca somada com o sono agudo. Parece que vivo num eterno mundo dos sonhos em que o sonambulismo ocupa todas minhas horas vagas entre um lugar e outro. Por isso, senhor motorista, durmo o sonho dos deuses em sua companhia; e me perdoe não estar acordada vendo suas manobras e firulas pelas ruas estreitas, pontes e avenidas. Ah, sei também que não ri de sua graciosidade, não fui recíproca ao seu sorriso e nem cortes com minha falta de ‘boa noite’. Prometo, senhor motorista, que em breve reparo sua boa vontade para com as velhinhas, sua paciência ao parar em frente ao prédio das moças bonitas e seu papo sobre o trânsito da cidade. Agora, senhor motorista, só tenho tempo para meus devaneios. Os devaneios mais cinzas já existentes. Tudo é uma lista infindável de atividades, de textos para ler, de resumos para fazer, coisas para revisar, e-mails para responder. Ao te deixar de lado me deixo também... Não vejo as minúcias do nosso caminho que se cruza por um milésimo de improbabilidade infinita. Confesso, senhor motorista, preciso de um bom andar de ônibus pela cidade, mas não para reparar o que não fiz ou dormir como uma pedra sabão, mas para observar quão bonito é existir e imprescindível amar.
Termino aqui minha singela carta,
Com Carinho,
Sua passageira Fabíola
Termino aqui minha singela carta,
Com Carinho,
Sua passageira Fabíola
domingo, 9 de maio de 2010
A ponte pára
Quando a ponte pára, pára o coração
Pára o batimento cardíaco
Pára o fluxo sanguíneo
Pára a respiração.
Entupiu a veia principal!
Quando a ponte pára, pára o dia
Pára a hora
Pára os minutos
Pára os milésimos de segundos.
Pára a existência proximal.
Quando a ponte pára, pára a vida
A rotina pára
O trabalho pára
A faculdade pára.
Fico parada.
Quando a ponte pára...
Tudo pára,
Nada passa,
A manhã suspende
Acabou o expediente!
A ponte parou para a impaciência passar.
(de mim depois da impaciência do engarrafamento da última sexta-feira)
Pára o batimento cardíaco
Pára o fluxo sanguíneo
Pára a respiração.
Entupiu a veia principal!
Quando a ponte pára, pára o dia
Pára a hora
Pára os minutos
Pára os milésimos de segundos.
Pára a existência proximal.
Quando a ponte pára, pára a vida
A rotina pára
O trabalho pára
A faculdade pára.
Fico parada.
Quando a ponte pára...
Tudo pára,
Nada passa,
A manhã suspende
Acabou o expediente!
A ponte parou para a impaciência passar.
(de mim depois da impaciência do engarrafamento da última sexta-feira)
sábado, 1 de maio de 2010
e a pesquisa,como vai
Recibi um carta de Liv Mary (que anda pelos pagos catarinenses) narrando uma defesa de mestrado. O desfecho foi favorável para a mestranda-ré, no entando eu não parei de pensar no caso de não ter sido.
Esses dias muitos perguntam o que pesquiso, o que quero pesquisar e se eu gosto de pesquisar o que estou pesquisando. O que pesquiso, uso de ferramentas online como suporte para o aprendizado de L2. O que quero pesquisar, vaga idéia. Se gosto do que estou pesquisando... acho que não tanto quanto deveria.
Sempre critiquei linguística aplicada. Sempre defendi que era uma ladainha que não saia do mesmo lugar. Agora, eis que eu mesma estou me entregando ao coro da ladainha. O caso é que eu gosto da orientadora, gostei do grupo e da proposta em si (uso de tecnologia, tecnologia MESMO, pois o povo sempre trás algo de novo, MUITO novo). Pela primeira vez nessa reunião de sexta não me senti fora do lugar, como uma aluna ouvinte (que queria ser especial) que está por mera caridade.
Na reunião do grupo de pesquisa de humor vejo como o meu artigo feito em parceria com a professora e a outra monitora da época foi elogiado (e a platéia universitário não tem dó). Além disso destacaram a parte da pesquisa com linguística de corpus através do programa Hermes que Sr. Tiago Tresoldi (agora super famoso na UFRJ) desenvolveu.
Essas coisas de mestrado e pesquisa estão me deixando intrigada.
Esses dias muitos perguntam o que pesquiso, o que quero pesquisar e se eu gosto de pesquisar o que estou pesquisando. O que pesquiso, uso de ferramentas online como suporte para o aprendizado de L2. O que quero pesquisar, vaga idéia. Se gosto do que estou pesquisando... acho que não tanto quanto deveria.
Sempre critiquei linguística aplicada. Sempre defendi que era uma ladainha que não saia do mesmo lugar. Agora, eis que eu mesma estou me entregando ao coro da ladainha. O caso é que eu gosto da orientadora, gostei do grupo e da proposta em si (uso de tecnologia, tecnologia MESMO, pois o povo sempre trás algo de novo, MUITO novo). Pela primeira vez nessa reunião de sexta não me senti fora do lugar, como uma aluna ouvinte (que queria ser especial) que está por mera caridade.
Na reunião do grupo de pesquisa de humor vejo como o meu artigo feito em parceria com a professora e a outra monitora da época foi elogiado (e a platéia universitário não tem dó). Além disso destacaram a parte da pesquisa com linguística de corpus através do programa Hermes que Sr. Tiago Tresoldi (agora super famoso na UFRJ) desenvolveu.
Essas coisas de mestrado e pesquisa estão me deixando intrigada.
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