Literalmente na chuva de ontem... Mas fui chamada de fofa pelas aluninhas fofas. Então fica neutra a escala de negatividade.
E eu deveria estar fazendo unha, cabelo e todas aquelas coisas de menininha pq hoje é a entrega de certificados. Mas ahhh, deixa eu dormir até tarde, vai... Juro que até passo uma maquiagenzinha na hora.
--
And I'm Miss Purple:P
Música: Mr. Blue
de Catherine Feeny.
Achei POR ACASO. Adoro achar por acaso. AH, fascínio. (e também tenho de colocar em algum lugar, ou vou me esquecer)
(Tem alguém ligando, não vou atender o telefone. Se já tocou 3x e ninguém atendeu, qual a motivação pra continuar ligando,aff)
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
acho
o fazer nada me deu saudade
daquilo que não sei direito
do amor que não tenho,
do querer que não me chama.
acho que falta um quê, uma vígula, um verso.
É a poesia que faltou!
não me visita mais aqui,nem no papel ali do lado.
a inconstância que me visita sempre:
acho que estou bem. acho. e acho que estou triste. acho.
não sei... acho que não Sou.
não é o eu que acalenta.
Não sou o eu que se precisa.
(o ócio tem dessas coisas)
música: acho
de: Carlos Careqa
não podia ter melhor letra. das minhas prediletas quando tinha meus 15 anos.
daquilo que não sei direito
do amor que não tenho,
do querer que não me chama.
acho que falta um quê, uma vígula, um verso.
É a poesia que faltou!
não me visita mais aqui,nem no papel ali do lado.
a inconstância que me visita sempre:
acho que estou bem. acho. e acho que estou triste. acho.
não sei... acho que não Sou.
não é o eu que acalenta.
Não sou o eu que se precisa.
(o ócio tem dessas coisas)
música: acho
de: Carlos Careqa
não podia ter melhor letra. das minhas prediletas quando tinha meus 15 anos.
domingo, 28 de março de 2010
CARTA
Carta recebida depois de século! Alguém me escreveu, enfim. E não poderia haver melhor pessoa do que minha amiga de reflexão fahvorita: Lív Mary. É que tem gente que nasceu um pro outro. Do nada assim a gente gosta e confia. E com Lív é assim, sem mais nem menos e com muitos bons motivos confio meu mais íntimo fio de pensamento a ela.
Vou lá, tenho de escrever uma carta. Como nos velhos tempos.
Vou lá, tenho de escrever uma carta. Como nos velhos tempos.
Depois de uma noite muito boa
Depois de um dia corrido nada melhor do que encontrar as girlfriends nucleares. Então ir pra Lapa, chopp eterno, conversinhas. Ficar sem o núcleo muito tempo faz mal a saúde, por isso estava eu antes de poucos sorrisos. Logo, ao se sentar à mesa do bar as coisas se clarearam. Várias questões na pauta foram mais que esclarecidas e boas e planos para viagens mais que feitos. Ao sair do bar, ainda cedo, a preocupação era de assaltos da vida, já que uma amiga já havia sido assaltada. Então me acompanharam até meu ponto de ônibus e aguardaram comigo até o tal Coesa chegar. Fui-me pra pasárgada. No caminho vi 3 cegos guiados por única mulher e pensei: só mulher para guiar 3 cegos a noite em plena central do brasil. Clarisse falou sobre UM mascando chiclete que desencadeou toda um desautomatização de Ana, pra mim nem três foram suficientes para me tirar do automático de tudo.
Depois de uma noite tão boa em tudo... O que faltaria acontecer... Nada. E então que recebo a notícia que minhas amigas nucleares tinham sido assaltadas. Foram assaltadas em frente à casa de uma delas enquanto esperavam o ônibus da outra. O tal homem chegou com a arma, apresentou-a e disse querer os valores, os tais algos de valores. Uma deu o celular, outra seis reais. Bandido modesto levou o que lhe cabia e sumiu com sua arma acobreada pelos confins da terra. Às meninas restou o choro. Choro abafado, choro discreto, choro silencioso de quem teme o que há de material e espiritual nessa vida. Que não sabe bem do que ter medo, se de deus, se dos Homens, se da inversão de valor que se faz do que é deus, do que é Homem. E elas choraram juntas, porque a solidariedade e a empatia é o que persistem nesse processo de irracionalidade do ser quase humano.
Pergunto-me é que se o que nos falta é continuar consumindo até nossas casas virarem depósito de sucata do que não usamos ou tentar termos um pensamento crítico-social que nos permita entender a tristeza alheia de quererem consumir tanto quanto nós mesmos com nossa comida japonesa, petit gatout de chocolate e livros de Cambridge. Nesta encruzilhada eu digo: sinceramente, não sei.
Depois de uma noite tão boa em tudo... O que faltaria acontecer... Nada. E então que recebo a notícia que minhas amigas nucleares tinham sido assaltadas. Foram assaltadas em frente à casa de uma delas enquanto esperavam o ônibus da outra. O tal homem chegou com a arma, apresentou-a e disse querer os valores, os tais algos de valores. Uma deu o celular, outra seis reais. Bandido modesto levou o que lhe cabia e sumiu com sua arma acobreada pelos confins da terra. Às meninas restou o choro. Choro abafado, choro discreto, choro silencioso de quem teme o que há de material e espiritual nessa vida. Que não sabe bem do que ter medo, se de deus, se dos Homens, se da inversão de valor que se faz do que é deus, do que é Homem. E elas choraram juntas, porque a solidariedade e a empatia é o que persistem nesse processo de irracionalidade do ser quase humano.
Pergunto-me é que se o que nos falta é continuar consumindo até nossas casas virarem depósito de sucata do que não usamos ou tentar termos um pensamento crítico-social que nos permita entender a tristeza alheia de quererem consumir tanto quanto nós mesmos com nossa comida japonesa, petit gatout de chocolate e livros de Cambridge. Nesta encruzilhada eu digo: sinceramente, não sei.
sábado, 27 de março de 2010
Buenos Aires, te quiero
Depois de Paris, je taime e NY - I love you ( e em um constante Rio, te amo, Rio, te odeio), espero descobrir as graças (e nada de 'des'), da capital argentina Buenos Aires. Já fico ansiosa em pensar naquele climinha mais frio, boa comida, lugares interessantes e históricos para se ver, livrarias encantadoras (que já andei pesquisando no google e que o Italianinho me indicou), uma rotina diferente, falar espanhol. AH, quiero hablar español, pero... Mas vai virar um portunhol danado. No entanto, isso que não vai estragar toda a graça da brincadeira. Buenos Aires, tenho certeza, vai estar me esperando no melhor estilo portenho e com muita elegância.
Buenos Aires, aqui vou eu. Lembranças ao Tiradentes
Libertas Quae Sera Tamen
Buenos Aires, aqui vou eu. Lembranças ao Tiradentes
Libertas Quae Sera Tamen
sexta-feira, 26 de março de 2010
Fundão - Praia Vermelha
Acho que descobri quando as pessoas já passaram da fase universitária, quando não se quer mais fazer conhecidos em sala. É tanta informação já na rotina das coisas, trabalho, cursos, pesquisas, e as pessoas simplesmente não têm tempo pras outras dentro da sala de aula. As matérias de educação na Praia Vermelha conseguem explicitar isso de tal modo... Hoje reparei nas pessoas que foram para aula e que juntamente comigo descobriram que não terão aula até segunda semana de abriu (com possibilidade de não continuar tendo). O simples fato de passar uma lista de e-mail para confirmar com a professora se haveria ou não aula foi um suplício. Fora que se fala o extremamente necessário (isso SE se falar).
Talvez a gente se canse de nosso próprio curso ou somente das pessoas de nosso próprio curso. Os amigos já feitos, ótimo! Mas amigos novos... ai, minha vida, precisa-se de tempo!
Talvez a gente se canse de nosso próprio curso ou somente das pessoas de nosso próprio curso. Os amigos já feitos, ótimo! Mas amigos novos... ai, minha vida, precisa-se de tempo!
quarta-feira, 24 de março de 2010
o peso de mim
Os dias estão pesados, canso com a perspectiva de acordar. Cadê a poesia das coisas, a leveza dos gestos, o supreender da criatividade. Pessoas que vivem mecanicamente, e eu sou uma delas. Acordo, durmo, durmo e acordo. Às vezes, como agora, deixo de dormir. Deixo de dormir como que para mostrar minha revolta em relação ao mundo, em relação a mim mesma. Eu sou parasita de mim. Não me ajudo a sacudir a poeira, a fazer exercícios físicos, procurar ter uma melhor alimentação, cuidar melhor dos meus olhinhos (que são supimpas), não cuido da poeira que bate aqui e às vezes não sai.
É a poluição, é o vento áspero esse que bate todos os dias quando estou no ônibus e me faz pensar: me mal-trato. Mas como podemos nos cuidar bem na rotina cinza de cidade grande,me pergunto. É acordar encima do laço,comer um algo 'rapidinho', correr pra pegar a condução, sair do trabalho com o dia mais que escurecido e acabado. Acabada a temporada de imaginaçao, às vezes penso. Por mais que milhões de histórias povoem minha mente, parece que nunca chego a cuidar delas com carinho suficiente para que sobrevivam a tantoo saculejo.
Tanta tinta cinza, tanta tinta bege. Cadê,cadê as cores vivas... I really don't know where I can find it. Talvez esteja em alunos como naquela turma que substituí essa semana que me perguntou pq não era professora, pq eu era muito boa nisso (em substituir). Mas ainda assim é um pontinho laranja no meio de tanta tinta cinza.
Preciso, preciso de pouco de mar, de pouco de sal, de pouco de inusitado.
É a poluição, é o vento áspero esse que bate todos os dias quando estou no ônibus e me faz pensar: me mal-trato. Mas como podemos nos cuidar bem na rotina cinza de cidade grande,me pergunto. É acordar encima do laço,comer um algo 'rapidinho', correr pra pegar a condução, sair do trabalho com o dia mais que escurecido e acabado. Acabada a temporada de imaginaçao, às vezes penso. Por mais que milhões de histórias povoem minha mente, parece que nunca chego a cuidar delas com carinho suficiente para que sobrevivam a tantoo saculejo.
Tanta tinta cinza, tanta tinta bege. Cadê,cadê as cores vivas... I really don't know where I can find it. Talvez esteja em alunos como naquela turma que substituí essa semana que me perguntou pq não era professora, pq eu era muito boa nisso (em substituir). Mas ainda assim é um pontinho laranja no meio de tanta tinta cinza.
Preciso, preciso de pouco de mar, de pouco de sal, de pouco de inusitado.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Espaço virtual: um bom começo
Semana passada na primeira aula (sábado a tarde!) da turma de básico do CLAC propus um espaço virtual (um grupo no google groups), no qual os alunos teriam a chance de trocar idéias sobre inglês, tirar dúvida, entrar em contato comigo de uma maneira fácil e rápida, esse tipo de coisa.
Passei para eles um pequeno questionário que tinha como última pergunta "algo que eu (prof) deveria saber". Um aluno colocou: não tenho internet em casa e nem no trabalho. Ahhh, pronto. Aquilo me desmontou. Pensei: vai ser UM fracasso. Ainda mais quando, ao apresentar o primeio delinear da minha tese de mestrado (o primeiro, do primeiro, do primeiro), escuto (leio), de um dos que opinaram que se fosse trabalhar com o uso de uma ferramenta no contexto de ensino de inglês que seria MUITO difícil, afinal contar com a boa vontade alheia para participar não é fácil. Então, me fechei.
Só que aí... a semana foi passando, alguns assim que entraram no grupo já deram o ar da graça, mas em geral... Nada demais. Desanimei. Pronto, tudo é um fracasso (ai, drama!). No entanto, um postou um texto sobre dicas para se aprender uma segunda língua, outro um video (mto engraçado) em inglês de uma menina irlandesa passando trote para uma construtura pedindo para demoliar a escola(ué, é em inglês, isso que importa); aí, outro postou uma música que gosta, melhor, fez o upload da música no grupo (ohhhhhhhhh) e ainda colocou a música para as pessoas acompanharem (wake me up when september ends do green day). Aí uma aluna responde dizendo que não conseguiu fazer o upload, por isso colocou um link com a música em um site aleatório (ohhhhhhhh), e ainda postou um video sobre a pronúcia to TH no inglês *thank you*, assunto esse tratado na nossa primeira aula (OHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH).
Gente, isso tá beirando algo muito bom. Levando em consideração que alguns NUNCA participarão, ou por timidez, ou por falta de tempo, ou por não saber mexer bem na ferramenta, para primeira semana de aula o grupo 'bombou' a seu jeito. Tirando minhas participações como 'resposta' de algo ou a famosa apresentação, eu mesma nem participei muito. Logo, creio que falar sobre o uso de ferramentas online para o aprendizado de inglês pode dar certo, de alguma maneira, com esse inglês básico. E se não der, o fato de não haver participação também é algo a ser pesquisado.
Que assim seja!
Passei para eles um pequeno questionário que tinha como última pergunta "algo que eu (prof) deveria saber". Um aluno colocou: não tenho internet em casa e nem no trabalho. Ahhh, pronto. Aquilo me desmontou. Pensei: vai ser UM fracasso. Ainda mais quando, ao apresentar o primeio delinear da minha tese de mestrado (o primeiro, do primeiro, do primeiro), escuto (leio), de um dos que opinaram que se fosse trabalhar com o uso de uma ferramenta no contexto de ensino de inglês que seria MUITO difícil, afinal contar com a boa vontade alheia para participar não é fácil. Então, me fechei.
Só que aí... a semana foi passando, alguns assim que entraram no grupo já deram o ar da graça, mas em geral... Nada demais. Desanimei. Pronto, tudo é um fracasso (ai, drama!). No entanto, um postou um texto sobre dicas para se aprender uma segunda língua, outro um video (mto engraçado) em inglês de uma menina irlandesa passando trote para uma construtura pedindo para demoliar a escola(ué, é em inglês, isso que importa); aí, outro postou uma música que gosta, melhor, fez o upload da música no grupo (ohhhhhhhhh) e ainda colocou a música para as pessoas acompanharem (wake me up when september ends do green day). Aí uma aluna responde dizendo que não conseguiu fazer o upload, por isso colocou um link com a música em um site aleatório (ohhhhhhhh), e ainda postou um video sobre a pronúcia to TH no inglês *thank you*, assunto esse tratado na nossa primeira aula (OHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH).
Gente, isso tá beirando algo muito bom. Levando em consideração que alguns NUNCA participarão, ou por timidez, ou por falta de tempo, ou por não saber mexer bem na ferramenta, para primeira semana de aula o grupo 'bombou' a seu jeito. Tirando minhas participações como 'resposta' de algo ou a famosa apresentação, eu mesma nem participei muito. Logo, creio que falar sobre o uso de ferramentas online para o aprendizado de inglês pode dar certo, de alguma maneira, com esse inglês básico. E se não der, o fato de não haver participação também é algo a ser pesquisado.
Que assim seja!
domingo, 14 de março de 2010
quero ir pra paquetá
quero mar perto
respirar sal no ar
quero ver verde quando olhar pra cima
quero ver você perto ali
contemplando o sol que baixa no seu rosto
quero sentir areia nos sapatos
quero rodopiar na árvore
e dar por si que a paisagem é bonita
não quero ponto
não quero nós
não quero raios
não quero hora
não quero só
quero mar perto
respirar sal no ar
quero ver verde quando olhar pra cima
quero ver você perto ali
contemplando o sol que baixa no seu rosto
quero sentir areia nos sapatos
quero rodopiar na árvore
e dar por si que a paisagem é bonita
não quero ponto
não quero nós
não quero raios
não quero hora
não quero só
Wikipedia Machine Translation Project
Tenho uns amigos que são umas peças raríssimas. Um deles é o Italiano da Quinta. Em uma conversa mais que informal ele me revela seu atual projeto de férias, que seria então a Wikipedia Machine Translation Project.
Tem gente que tem como hobby fotografia, tocar baixo, ou escrever poemas... O Italiano faz projetos linguisticos computacionais. A única coisa que eu invejo é não ter taaaanto conhecimento computacional quanto eu queria. Talvez, como dizia para o Italiano, eu crie um filho que seja bom em computação e goste de linguistica. Veremos.
Tem gente que tem como hobby fotografia, tocar baixo, ou escrever poemas... O Italiano faz projetos linguisticos computacionais. A única coisa que eu invejo é não ter taaaanto conhecimento computacional quanto eu queria. Talvez, como dizia para o Italiano, eu crie um filho que seja bom em computação e goste de linguistica. Veremos.
sábado, 13 de março de 2010
CLAC que vem
As pernas doem. O coração sorrri. Primeiro dia do novo semestre de CLAC e novamente uma turma de básico lotada com 30 alunos. Apesar do desafio, a parte prazerosa é observar as faces ansiosas pelo novo e proporcionar a eles uma boa nova experiência. Aprender língua não é fácil, nem para aqueles que já têm faciliade. Há de se ter o desgaste, horas a estudar, a aula que por vezes pode ser massante (afinal, no caso do clac são 4h em uma sala que nos faz derreter). No entanto, quando se leva as coisas com leveza e tentando puxar um entusiasmo nas pessoas, tudo melhora.
O que tenho a dizer sobre hj, finalmente, é que adoro a minha profissão. Dar aula é uma inspiração e me faz uma pessoa melhor.
O que tenho a dizer sobre hj, finalmente, é que adoro a minha profissão. Dar aula é uma inspiração e me faz uma pessoa melhor.
terça-feira, 9 de março de 2010
os últimos dias como deveriam ser
Ai, minha vida! Uns dias agitados. Respiro fundo... Viver tem dessas coisas. Amiga assaltada do lado de casa, outras que pegam uma baita enchente saindo da minha casa, alunos que se batem no vidro do curso, eu que ganho monitoria e perco em menos de uma semana. Se fosse para fazer lista de últimos acontecimentos, muitas linhas de caderno seriam usadas.
Bem, começando com meu bolo duplo (que ainda bem que esse não engorda) da sexta passada. Amigos que marcam e desmarcam em cima da hora (uma delas literalmente encima da hora - exatamente na hora marcada). Isto é das poucas coisas que me irrita grandiosamente. No entanto, houve uma grande superação da minha suposta raiva. Não fiquei irritada. Que seja. Pessoas vão e vem, quem quer ficar no seu caminho, que fique. Se não aparecer, se aparecer, fica em sua vida aqueles que QUEREM. Eu sempre quis ficar na vida de todo mundo, e desde algum tempo me cansei um pouco disso. Vou participar mais ativamente da minha existência, que às vezes deixo para lá por falta de tempo.
Depois, no final, fiz tudo que queria na sexta passada, andei pelo centro da cidade, fui no CCBB (e quero ir novamente para vez umas peças por lá), e fiz minha programação comigo mesma. Saí na Lapa com Thatha, dividimos um pouco de nós mesmas e foi extremamente gostoso (e, claro, com a preseça do chopp eterno). Não se precisa de muita gente para fazer uma tarde de sexta feliz.
A semana começou inocentemente, com reunião do clac, com perspectiva de verdadeiramente INÍCIO de semestre. Tive de largar o setor de apoio acadêmico na UFRJ (que me rendeu uma boa história na quinta passada que não posso esquecer de contar aqui). E então eu VI. Tem conexão incrível entre as coisas deste mundo. Ah, tem. Por um milésimo de segundo as coisas acontecem ou NÃO acontecem. Ou, simplesmente elas ficam como deveriam ser... È, eu concordo que deveria mesmo ser assim.
Bem, começando com meu bolo duplo (que ainda bem que esse não engorda) da sexta passada. Amigos que marcam e desmarcam em cima da hora (uma delas literalmente encima da hora - exatamente na hora marcada). Isto é das poucas coisas que me irrita grandiosamente. No entanto, houve uma grande superação da minha suposta raiva. Não fiquei irritada. Que seja. Pessoas vão e vem, quem quer ficar no seu caminho, que fique. Se não aparecer, se aparecer, fica em sua vida aqueles que QUEREM. Eu sempre quis ficar na vida de todo mundo, e desde algum tempo me cansei um pouco disso. Vou participar mais ativamente da minha existência, que às vezes deixo para lá por falta de tempo.
Depois, no final, fiz tudo que queria na sexta passada, andei pelo centro da cidade, fui no CCBB (e quero ir novamente para vez umas peças por lá), e fiz minha programação comigo mesma. Saí na Lapa com Thatha, dividimos um pouco de nós mesmas e foi extremamente gostoso (e, claro, com a preseça do chopp eterno). Não se precisa de muita gente para fazer uma tarde de sexta feliz.
A semana começou inocentemente, com reunião do clac, com perspectiva de verdadeiramente INÍCIO de semestre. Tive de largar o setor de apoio acadêmico na UFRJ (que me rendeu uma boa história na quinta passada que não posso esquecer de contar aqui). E então eu VI. Tem conexão incrível entre as coisas deste mundo. Ah, tem. Por um milésimo de segundo as coisas acontecem ou NÃO acontecem. Ou, simplesmente elas ficam como deveriam ser... È, eu concordo que deveria mesmo ser assim.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Sobre formatura, filmes e amizades
Precisamos dar o primeiro passo. Isto que aprendemos com filmes como Preciosa (Precious, candidatíssimo ao Oscar). Na tarde de sexta feira, última do mês de fevereiro, foi a colação de grau da licenciatura da minha querida e eterna LEJ. Perdi o passo deles depois que fui pro Canadá, mas certamente nunca me mantive muito longe da atividade da turma. Nos dias anteriores, nos quais programávamos um simples almoço depois da cerimônia no campus da Praia Vermelha da UFRJ, vi nascer discussões grandes em relação ao que é pertencer a um grupo ou não. Essas discussões tive comigo mesma, pensando no que faz alguém dizer que não vai ao almoço por não fazer parte do grupo, sendo que estudou sempre com o grupo. Se eu quero fazer parte do grupo, se eu quero encontrar alguém (independente de ser LEJ, núcleo, amelístico, colega de trabs, aluno), simplesmente encontro. O que vale é força de vontade, é o querer dividir um momento com alguma pessoa.
Observando a formatura deles, e a ótima oportunidade de reunir a LEJ (quem sabe pela última vez), reparei que só eu era de fora ali do grupo. Eu iria para aquela colação até mesmo se conhecesse só uma pessoa. Calhou de ser minha turma, mas convidada, é um momento tão peculiar e de ter boas conversas que não perderia isso por nada. Também poucos aceitaram emendar o programa para chegar a melhor parte do dia (que só viria ao fechar da noite), primeiro de ir ao cinema e depois de ir para bar esperando a Thatha sair do trabalho. Desta forma, fomos Renata, sapacaxo e eu, para ver Precious. O filme foi lindo, chorei chorei chorei, pensei em várias questões e me deu vontade de ler o livro. E então thatha chegou, fomos pro bar, Renata reclamando, a gente fazendo o sapacaxo dela de emo, nós duas dividindo um tanto de existência. E, é claro, a melhor parte do dia chegou, um brownie de chocolate no shopping dando adeus a toda idéia de dieta: suspiros.
Essa narrativa toda só para me lembrar como que a turma se viu vinculada deste modo pela última vez. As coisas vinham mudando, agora... Mudará surpreendentemente, nós mesmos e os outros. O relacionamento que fica são daqueles que cultivam, cultivam com a alma e com a presença, porque a amizade também depende de um passo de cada vez, e nunca se pode deixar de dar o próximo passo, seja pra mandar sms no celular, pra convidar para ir ver um filminho, ou simplesmente conversar da vida.
Um passo de cada vez, mas sempre com a necessidade de se ter iniciativa, de se dar o primeiro passo. Desta forma, abro uma temporada na qual ficarei mais passiva, esperando convites para tomar sorvete, ir na livraria, olhar as flores crescerem (essa é do The Sims), jogar video game, fazer sessão dupla em botafogo, ir ao CCBB, ou fazer nada juntos. Afinal uma boa amizade não precisa de muito, além de iniciativa e carinho.
Tenho dito! E espero convites nucleares, etc...
Observando a formatura deles, e a ótima oportunidade de reunir a LEJ (quem sabe pela última vez), reparei que só eu era de fora ali do grupo. Eu iria para aquela colação até mesmo se conhecesse só uma pessoa. Calhou de ser minha turma, mas convidada, é um momento tão peculiar e de ter boas conversas que não perderia isso por nada. Também poucos aceitaram emendar o programa para chegar a melhor parte do dia (que só viria ao fechar da noite), primeiro de ir ao cinema e depois de ir para bar esperando a Thatha sair do trabalho. Desta forma, fomos Renata, sapacaxo e eu, para ver Precious. O filme foi lindo, chorei chorei chorei, pensei em várias questões e me deu vontade de ler o livro. E então thatha chegou, fomos pro bar, Renata reclamando, a gente fazendo o sapacaxo dela de emo, nós duas dividindo um tanto de existência. E, é claro, a melhor parte do dia chegou, um brownie de chocolate no shopping dando adeus a toda idéia de dieta: suspiros.
Essa narrativa toda só para me lembrar como que a turma se viu vinculada deste modo pela última vez. As coisas vinham mudando, agora... Mudará surpreendentemente, nós mesmos e os outros. O relacionamento que fica são daqueles que cultivam, cultivam com a alma e com a presença, porque a amizade também depende de um passo de cada vez, e nunca se pode deixar de dar o próximo passo, seja pra mandar sms no celular, pra convidar para ir ver um filminho, ou simplesmente conversar da vida.
Um passo de cada vez, mas sempre com a necessidade de se ter iniciativa, de se dar o primeiro passo. Desta forma, abro uma temporada na qual ficarei mais passiva, esperando convites para tomar sorvete, ir na livraria, olhar as flores crescerem (essa é do The Sims), jogar video game, fazer sessão dupla em botafogo, ir ao CCBB, ou fazer nada juntos. Afinal uma boa amizade não precisa de muito, além de iniciativa e carinho.
Tenho dito! E espero convites nucleares, etc...
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