Foi esse o título do filme que vi ontem, um filminho lá de 1994 emprestado pela Lívia (isso é tão comum:P) e que veio a acrescentar as reflexões pós-vida universitária. A personagem se vê no vácuo eterno sem lembranças após o término da mesma, com emprego medíocre (que por sinal vem a perder), e vendo q todas as notas e esforço durante a vida universitária foram em vão, afinal ela não tem 'experiência'. Juntamente com uma amiga promíscua, um gay enrustido e um intelectual sem causa, partem pra descobrir até onde vai o niilismo dessa juventude 'anos 90' (que podemos estender a data até a década 00).
Pior que no meio da falta de expectativa vem a artificialidade das coisas (desde de programas de tv até relacionamentos amorosos) e a esperança de se chegar a certa idade numa vida estabilizada, sendo 'alguém' (que ngm sabe quem ao certo), correspondendo as expectativa da família, dos vizinhos, dos amigos perto e distantes, do papagaio, ramister e etc etc etc.
Será que não tem gente demais no processo de formação de identidade de uma pessoa só não?
Eu não sei quando vou começar a trabalha... Isso pq me recuso a trabalhar com algo fora da minha área, assim como a personagem é questionada pela mãe do pq dela nao arranjar emprego numa lanchonete. Vai ver eu quero tanto tanto tanto que vou terminar com o nada. Mas não deixarei de querer... Querer dar aula de 5ª até 8ª série num colégio público com as criaturinhas me deixando loouuuca e ao mesmo tempo enriquecendo minha existência. Mudar o mundo com literatura é mesmo possível?
O processo de queda na real, creio eu, só se completará mais para frente, de acordo com as necessidades requeridas e a não consecução de alguns objetivos a médio prazo almejadas. Por enquanto sigo na vida sem mim às vezes, transbordada de mim até demais em outras, mas cheia de dúvidas e anseios em tempo integral.
Chegar a casa dos 20, quem mandou... E fica a questão dita no filme 'pensei que aos 23 anos seria alguém'.
Um comentário:
ois! sempre venho aqui dar uma olhada na tua vida.. :) bjão.
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