terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

mateando

And so it is...

Estava eu agora nessa tarde calorosa donde a manhã tinha dado tudo perfeitamente bem (não paguei o dobro do curso, marquei consulta na dentista e de quebra descobri que aqui do lado de casa concertam impressora), encontrei-me num vácuo de existência (ou simplesmente no ócio de quem não quer ter mto o que fazer momentaneamente), daí indo buscar do fundo do baú o costume deixado na mateira ao lado da cama de 'chimarrear' um tantinho. Daí que após lavar a louça (sim, agora isso está fazendo parte do cotidiano da nova fah), fui fazer meu chimas tranquilinha, lembrando das cômicas tentativas iniciais onde em RioGrande quase entupi a tubulação do prédio ao jogar a erva na pia, derramar mate por todo o canto, fazer o famoso chimas flutuante e seguir na sagaz tentativa de acertar o ponto ao preparar o chimas nosso de cada dia.
O dia não é frio, mas vem sobressaltos de ventos distantes trazendo a boa e velha recordação de outras querências (não, não é pagos! - aprendi com o Italiano!). O caso é que dessa vez consegui regredir e derrarmar erva pela pia toda, ao menos não fiquei toda verde como era costumeiro.
Agora sigo na tarde tonta saboreando ao ar do ventilador (que geralmente dispenso) a degustar silenciosamente meu chimas, sozinha, porém com novas convicções aliadas as de sempre, juntamente com a satisfação pelo simples.
Acho que estou a caminho de alguma coisa. Esta alguma coisa está aqui dentro se contruindo gradativamente (não, não é um filho!), querendo crescer e aparecer de modo a melhorar a qualidade de vida não só minha, mas daqueles que me cercam tão de pertinho aqui dentro da minha caixinha, da minha morada.

Próximos posts virá algo de social que muito pensei nos dias que passei por são paulo.

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