segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Quinta da Boa Vista

Quando era pequena, lembro de muitas vezes ser levada na quinta da boa vista, seja pela escola ou pela família. Voltar lá sempre tem aquele quê de nostalgia gostosa. Esse domingo, apesar de ter tantas outras opções do que fazer na agenda maluca, fui encontrar os 'amelísticos' na Quinta. O quintal de Dom Pedro foi palco de uma nova edição do picnic realizado pelos representantes cariocas da comunidade "Prazeres Amelie Poulan". O povo chegou atrasado, chegou meio na primeira marcha, mas com o tempo a coisa foi fluindo do seu jeito. Eu na minha versão menos tímida possível (tentando, tentando), tentando sair um pouco de dentro de mim e de meus devaneios quando me encontro com pessoas que não tenho muita intimidade. Mas, ao final, tive sensação boa de dia, apesar de ter me arrependido de não ter ido assistir um filminho depois, e também de ter levado mó bolo do meu próprio ônibus (que passou e não parou pra mim).

Na verdade não foi só o ônibus que passou por mim e fingiu que não viu. O problema é que tem ocasiões que as pessoas não percebem que deixam as outras totalmente. Falta sensibilidade. No entanto, com os amelistícos a tarde serviu para eu exercitar um pouco da minha, do meu tato, da minha tentativa de ser social. E sabe que até q fui... (eu acho).



Um comentário:

Eduardo Trindade disse...

Foste, sim, pode ter certeza!
Sensibilidade é algo que se exercita. Para não enferrujar. Mais ou menos como a dobradiça daquelas portas que, se não forem experimentadas de vez em quando, começam a ranger desesperadas.
Pude comprovar que não é o teu caso, e adorei ter te conhecido.
Abraços!