Fico pensando nesse título, apesar de não ser dos mais bonitos, relacionando com o 'amor nos tempos do cólera' do meu mais que querido Gabriel Garcia Marques. É que amor é aquele algo que sempre é presente, e é sempre muito discutido, mesmo pelos que 'não acreditam'. Eu mesma vivo criando novos conceitos de amor, tentando mensurar os porquês de relacionamentos e os limites que levem um ao outro.
Dos meus livros favoritos tem Febo, onde Platao descorre sobre amor. Dos meus poetas favoritos, tem Camões, que vai trazer o amor carnal para a poesia. Dos meus filmes prediletos, tantos, e tratam de relacionamentos amorosos. Livros então, perco a conta, e está lá eu buscando o amor. Claro, dos meus contos prediletos "Amor" da tia Clarice. Das músicas, amor, amor, amor.
Nos tempos de gripe suína o que me cerca mais é o amar. O amar dos outros, o amar dos adolescentes (que incrivelmente dramático e com jurar de amor eterno que acabam em uma semana), o amor que é internético,com declarações por testemunho, através de fotos no orkut (orkut esse que serve de 'começo' oficial de relações, já que é ao mudar o status ali que se assume para todo 'público' o novo ser amado.)
O que sei do amor nos tempos de hoje é que ele está em todo lado. Tem muito amor, e é difícil se manter solteiro(a). Digo isso porque a distância é colocada de lado através da bendita internet (e mta força de vontade). Logo,tanto conhecer novas pessoas,como aprofundar laços com alguém que normalmente (nos tempos de antigamente) só veríamos uma vez da vida ficou tremendamente facilitado.
Em todos meus devaneios não cheguei a qualquer canto seguro. Talvez seja essa a graça de falar de amor, a sensação de insegurança de se estar falando do que não se consegue depreender com a razão. E nada mais conveniente do que perder a razão com o amar.
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