segunda-feira, 28 de julho de 2008

Salo or the 120 Days of Sodom


Esse é um filme que realmente "cativa". Pasolini conseguiu em um só filme me fazer sentir náusea, vômito, nojo e medo. A história gira em torno de quatro fascistas que na época da invasão-nazi fascista na Itália resolveram juntar 9 meninos e 9 meninas em uma casa para realizar as mais impensáveis torturas mentais e sexuais.

O filme se divide em quatro partes: o ante-inferno, o ciclo das manias, o ciclo das fezes e o ciclo do sangue. Em cada ciclo os jovens são submetidos a abomináveis condições, tendo de obedecer restritamente a ordem dos 4 cavalheiros, que por sua vez contam com a ajuda de quatro velhas prostitutas e mais outros jovens do sexo masculino. Os quatro homens: o presidente, o duque, o magistrato e o bispo, casam-se um com a filha do outro para selar o pacto e as colocam como empregadas que servem aos banquetes nuas e são exploradas sexualmente a qualquer momento que eles desejem.

Apesar de grande teor sexual, nada nesse filme é de natureza sensual ou sedutiva. Qualquer tentativa de sexo por puro prazer é algo condenável a morte. A sensação é de que sexo é algo sempre sujo, torturante, animal e vazio. Ao final, a sensação é que seres humanos são essencialmente animais que quando providos de poder se transformam então em animais irracionais por completo.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Espaço pra mais um

Creio eu que está na hora de criar blog. Já disse isso aqui ao menos duas vezes, com verdadeiras intenções de mudar de blog e não mudei. Algo como não posso deixar a vida lilás de lado, as recordações da vida lilás.


Esse blog me acompanhou na distância de meus primeiros amigos de faculdade, na adaptação na cidade cinza, na exploração de um primeiro relacionamento sério, na tentativa de falar algo sobre algo que ainda não sei o que é. Isso continua... Mas o que fica em silêncio aqui pode ser dito ou visto em uma nova proposta de blog que proponho para mim.


Essa manhã, deitada no chão, com quebra-cabeça espalhado ao meu lado, me veio a mente a vontade de fazer um blog em inglês. Este serviria acima de tudo para praticar a língua de forma mais abrangente e informal. Contudo, quem me conhece sabe meu medo de 'errar' inglês. Quem sabe essa não seja a hora apropriada para errar...


Um desafio, seria. Vendo a Andréia com milhões de blogs me faz pensar como ela tem gás pra tanto. A questão não é nem audiência necessariamente, mas estímulo próprio. Com um já me desabo toda, pq essa 'instituição' tá mais que fahlida.





E o quebra-cabeça... Difícil de resolver!

De Andréia

Well, vamos as respostas:

regras:

1) Escrever uma lista com 8 coisas que sonhamos fazer antes de morrer; (até aí tudo bem)
2) Convidar 8 parceiros(as) de blogs amigos para responder também; (essa vai ser difícil)
3) Comentar no blog de quem nos convidou; (eu sempre faço isso)
4) Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da “intimação”;
5) Mencionar as regras. (enfim...)


“As” 8 coisas:

coisa 1: Correr, correr todos os dias. (Estou quase desistindo dessa)
coisa 2: Trabalhar no Timor Leste ensinando português.
coisa 3: Morar em São Chico (ao menos por mais um tempo).
coisa 4: Estudar psicologia, a questão dos sonhos.
coisa 5: Dirigir (com carteira) um conversivel numa estrada no meio do nada e mto bem acompanhada.
coisa 6: Ler a divina comédia e o decameron em italiano.
coisa 7: Tocar piano.
coisa 8: Poder viajar pra qualquer lugar no final do ano.

domingo, 20 de julho de 2008

a fotografia

Enquanto você tira fotos minhas cozinhando penso que nesta mesma data no ano passado isso seria impossível. E faz um ano que tudo isso começou. Eu não sei bem a que passo foi que começamos, eu e o outro, mas foi em um passo veloz, um passo de necessidade de mudança, de algo meteórico que poderia mudar tudo pra melhor, lógico. Agora, você tira a foto minha cozinhando e não sabe de nada disso. Ignora meus pensamentos de intriga comigo mesma. Creio que o outro também ignora tudo, e pensa que sou uma daquelas peças de catálogo que vem com tudo incluido, inclusive o amor. Como a sua inocência me deixa pensativa. Só faço pensar. Estou tirando a casca da batata, estou colocando na bacia, estou abrindo a lata de salmon. O que fazer daqui a pouco... Não posso tolerar o nós, o nosso, a falsa comuna. Eu só quero cozinhar e não pensar. O caso é que sua foto me faz pensar no personagem que sai de dentro de mim. O mais sensato é não pensar nele... E nem no ano depois. Vamos fotografando cada detalhe para nos lembrarmos que um dia todos nós nos fizemos de um personagem bem diferente de nós mesmos.


- Monólogos de alguma ficção

quarta-feira, 16 de julho de 2008




The British X First Nation

sexta-feira, 4 de julho de 2008

eh a vida de quem?

As vezes olho pra minha vida e me pergunto, quem eh essa?
A explicacao veio, senti uma coisa de vida. Como os teclados dos computadores no canada, nao da pra se ter o ponto te interrogacao, o acento e a cedilha num so. O texto fica parecendo sempre um rascunho... O negocio que incomoda mesmo, estaria esse texto sendo bem escrito?