Parece que certas coisas são definidas num mundo paralelo e que não temos controle, só avisos leves de como será. Por exemplo, no dia que estava fazendo inscrição na Aliança Francesa, minha amiga, Lív Mary, que raramente me liga (quase nunca liga, na verdade, e o tempo todo está longe do celular quando pra ela ligamos), liga bem no momento da inscrição, momento em que discutia com o secretário que talvez não abrisse turma por falta de gente. Pois bem, Lív Mary compõe a turma, como se sempre aquela idéia estivesse lá, só nos duas que não tínhamos consciência.
Como conhecer uma pessoa e ter certeza de quem ela é, de como ela é e tudo que vai se sucedendo vai naturalmente. Um naturalmente assustador, por vezes, mas bonito de se ver. Ambas as personas se reconhecem, se driblam, mas se encontram, enfim. E aí que, tenho até medo desses sinais que mandam: sempre que pegava o ônibus na Praia Vermelha pra casa depois da faculdade aquele ônibus chamado “usina” despertava minha atenção: hoje lá sou professora, escola no ponto final da Usina. Poderia dizer vc: chamam atenção vários nomes. Mas não é assim, Usina realmente me fazia imaginar, devanear, como se quisesse ir para o “ponto final”, e não é todo lugar que dá vontade assim: nunca quis ir pro “muda”.
Não sei de destino, mas sei que tem um inconsciente coletivo brincando com a gente: o tempo todo tudo estava lá, ia acontecer, como somos bobos por não ver? Ou, o contrario: nunca deveria ter sido, mas insistimos na bobabem por puro orgulho.
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