Hoje é o aniversário do meu primo Luan. Não lembro a idade dele, mas deve ser algo por volta dos 21/22. Ele foi `meu primeiro primo`. Ao menos o primeiro primo perto de mim. Os outros estavam longe, em Minas Gerais. Ele tinha uma espada do He-man que eu adorava. Ele também. Quando soube que ele ia embora escondi a espada com o intuito dele lembrar-se dela e não querer ir até que a encontrassem. A minha intenção era fazer com que não a encontrassem nunca e ele ficasse comigo para sempre.
Esta foto foi de um aniversário que nossas mães organizaram para ser juntos. Meus 5 anos, creio que 3 anos dele. A festa foi bonita, mas eu fiquei um pouco de figurante. Sei que na hora desta foto ele pegava minha mão, agarrava bem forte e dava aquela risada gostosa. Minha mãe gritava para eu olhar para câmera, mas a ternura do sorriso dele era mais interessante de se ver. No final nasceu uma das minhas fotos favoritas, uma foto cujo sentimento embutido consigo respirar quando fecho os olhos.
Parabéns então para o único primo que tive. O primo que brincou comigo, que eu disse NÃO quando ele queria andar na minha bicicleta, que dividia os brinquedos comigo, que foi meu primeiro aperto no coração de saudade nessa vida.
Como gosto de escutá-lo até hoje dizer: "e aí, prima".
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
pequeno grande amor
De acordo com cometários no youtube este video foi promovido por um petroquimica da malásia com o intuito de mostrar o amor que transgride a questão da etnia.
É muito fofo:
E o video da Hannah pra acompanhar, aquela garotinha apaixonada pelo professor :)
É muito fofo:
E o video da Hannah pra acompanhar, aquela garotinha apaixonada pelo professor :)
Apimentada
Tenho umas excentricidades culinárias sem precedentes. Por isso cozinho só pra mim. O caso é que fui inventar o cardápio de hoje com o que tinha de prático e apetecível; acabei juntando tomate, milho de latinha, nuggets e uma pao plus vita com pasta de soja (sabor cebola e alho). Tudo ia uma delícia até que resolvi dar uma apimentada na coisa. Peguei o molho de pimenta especial de mamãe (daqueles que a pimenta fica curtida) e derramei... Derramei com vontade. Resultado, assim que meu paladar encontrou a tal pimenta meus olhos choraram de emoção. Fui comendo até quando pude, num misto de lágrimas e admiração pela minha capacidade de estragar o cardápio perfeito. Enfim, ao menos o suco de morango estava extremamente saboroso. Ao menos. E a pimenta provavelmente cortará meus lábios até tarde da noite de hoje.
aff
aff
domingo, 29 de agosto de 2010
O vestido entrou!
Entre tantos acontecimentos interessantes, tantas histórias intrigantes que perpassam a minha existência presente, resolvo voltar aqui nessas águas turvas para falar do meu vestido que depois de meses coube em mim novamente. Não é vestido qualquer, é daqueles vestidos de festa de se usar em casamentos, 15 anos e outras festas no qual se tem uma mulher usando branco e algum tipo de tiara. E a explicaçao da preocupaçao com o vestido vem logo abaixo.
Foi-se inaugurado no povo LEJiano a temporada de casamentos. Começou com Gláucia pureza que limitou o convite dela para uns pouco quatro da turma (que obviamente não me incluia) e tendo sua segunda edição com o casamento de Paulex, no dia 11 de setembro, em algum endereço dessa cidade mais que grandiosa cujo bairro desconheço. Ainda teremos a edicaçao de novembro com Talita. Logo, além dos problemas de deslocamento, vem aquela pequena (que eufinismo) preocupação sobre o que usar, afinal sua imagem ficará perpetuada no album de casamento de alguém, além de correr o risco de parar no youtube.
Minha meta era emagrecer para caber então num tal vestido que comprei no canadá. O vestido é forma pequena, e mesmo 10kg mais magra ele ficava justinho. O bom é que ele não aparente ficar tão justinho, pois ele tem um bendito forro por baixo que _aperta_ tudo. Confesso que uns meses atrás o tal forro não me ofereceu passagem, e fiquei de fora do meu próprio vestido. Fiquei perplexa. E agora José? Não tem poesia que salve, o problema está nas medidas. Principalmente nas medidas a serem tomadas para conter o excesso de medidas.
Foi daí então que surgiu toda uma reflexão sobre estética (ou falta dela) e de saúde (ou falta dela). A falta da palavra "saudável" na minha existência é algo gritante. Precisava deixar esse grito de fora e trazer um pouco do equilíbrio silencioso que se tem quando se mantem corpo e mente em compasso. Logo, veio a academia, logo a nutricionista e um mês depois menos 4kg. Tudo parecia muiiito fácil até que me dei conta que não mais emagrecia... E que mais caia na tentaçao da excessão (de férias,de visita, de preguiça).
Temporariamente derrotada, resolvi achar o querido vestido só para o teste final e me conformar que teria de gastar algumas notas amarelas em novo vestido. E o resultado foi, o vestido entrou. Entrou. Entrou... Nao tá uma brastemp, mas entrou... Agora a motivaçao voltou. Não matarei academia na segunda-feira. Farei exercício físico até nas minhas mini-férias na próxima semana e o drama do não-caber ficou por AQUI.
E ponto.
Ponto final.
Até meus próximos menos-5kg.
Foi-se inaugurado no povo LEJiano a temporada de casamentos. Começou com Gláucia pureza que limitou o convite dela para uns pouco quatro da turma (que obviamente não me incluia) e tendo sua segunda edição com o casamento de Paulex, no dia 11 de setembro, em algum endereço dessa cidade mais que grandiosa cujo bairro desconheço. Ainda teremos a edicaçao de novembro com Talita. Logo, além dos problemas de deslocamento, vem aquela pequena (que eufinismo) preocupação sobre o que usar, afinal sua imagem ficará perpetuada no album de casamento de alguém, além de correr o risco de parar no youtube.
Minha meta era emagrecer para caber então num tal vestido que comprei no canadá. O vestido é forma pequena, e mesmo 10kg mais magra ele ficava justinho. O bom é que ele não aparente ficar tão justinho, pois ele tem um bendito forro por baixo que _aperta_ tudo. Confesso que uns meses atrás o tal forro não me ofereceu passagem, e fiquei de fora do meu próprio vestido. Fiquei perplexa. E agora José? Não tem poesia que salve, o problema está nas medidas. Principalmente nas medidas a serem tomadas para conter o excesso de medidas.
Foi daí então que surgiu toda uma reflexão sobre estética (ou falta dela) e de saúde (ou falta dela). A falta da palavra "saudável" na minha existência é algo gritante. Precisava deixar esse grito de fora e trazer um pouco do equilíbrio silencioso que se tem quando se mantem corpo e mente em compasso. Logo, veio a academia, logo a nutricionista e um mês depois menos 4kg. Tudo parecia muiiito fácil até que me dei conta que não mais emagrecia... E que mais caia na tentaçao da excessão (de férias,de visita, de preguiça).
Temporariamente derrotada, resolvi achar o querido vestido só para o teste final e me conformar que teria de gastar algumas notas amarelas em novo vestido. E o resultado foi, o vestido entrou. Entrou. Entrou... Nao tá uma brastemp, mas entrou... Agora a motivaçao voltou. Não matarei academia na segunda-feira. Farei exercício físico até nas minhas mini-férias na próxima semana e o drama do não-caber ficou por AQUI.
E ponto.
Ponto final.
Até meus próximos menos-5kg.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
divagações
às vezes eu sinto que as pessoas perdem o interesse na gente. E talvez elas sintam que a gente perca o interesse nelas. A verdade é que eu sinto qualquer perda de interesse como uma avalanche aqui dentro do peito. Incontrovável desmoronamento que me deixa de pernas bambas por pensar na falta de aceitação de um sentimento puro que é o de ser amigo.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
coisas de pensamentos avulsos
De tantos fatos que sucederam na vida aleatória dessa que vos fala nada fielmente nesse blog abandonado ao próprio azar, só consigo me lembrar da Prosa do Papagaio. Este é pois o livro que acabei de ler de uma autora chamada Gabriele, que me autografou o livro que por muito acaso ganhei nesta segunda-feira última. Tudo muito por acaso que acabou gerando aquela tal improbabilidade infinita, que por sua vez gerou uma identificação momentânea em relação ao estilo e escrita da tal autora premiada. É que a tal moça escreve num estilo machadiano inconfundível, que por sua vez é dos meus prediletos na hora de escrever qualquer rascunho para ser chamado de literário.
Na verdade a literatura deu nó. Há chamados para que eu volte a escrever o que na verdade nunca escrevi. Há chamados para que eu faça um mestrado na área literária e me junte a alguma estrelas da enfadonha teoria literária. Como devo então me comportar diante de tanto chamados infames que me consomem a alma e me deixam com o cérebro na mão?
Do louro de Gabriele tive amostra de muito bom vocabulário e de uma quase iluminação que não deveria, por nenhum valoroso pedido de outros seres dos mais variados, seguir por um caminho que não seja... Falta palavra. Haveria pois caminho algum a ser seguido? O Louro tinha seu alpiste, suas castanhas, seu gosto em escrever e era fiel a isso, além de todos os latinismos. Parece que não sou fiel a nada. Nem a escrever, nem ao alpiste que alimente minha alma.
Creio que o que falta nessa tagarelice constante do dentro de mim comigo mesma é uma realização miúda que seja, um prêmio pela minha simpatia, um louvor ao meu sutil senso de humor, um querer da minha companhia. Falta eu ser literária, fazer literatura, tentar enxergar o desapercebido dos olhos que cá habitam o meu peito.
Na verdade a literatura deu nó. Há chamados para que eu volte a escrever o que na verdade nunca escrevi. Há chamados para que eu faça um mestrado na área literária e me junte a alguma estrelas da enfadonha teoria literária. Como devo então me comportar diante de tanto chamados infames que me consomem a alma e me deixam com o cérebro na mão?
Do louro de Gabriele tive amostra de muito bom vocabulário e de uma quase iluminação que não deveria, por nenhum valoroso pedido de outros seres dos mais variados, seguir por um caminho que não seja... Falta palavra. Haveria pois caminho algum a ser seguido? O Louro tinha seu alpiste, suas castanhas, seu gosto em escrever e era fiel a isso, além de todos os latinismos. Parece que não sou fiel a nada. Nem a escrever, nem ao alpiste que alimente minha alma.
Creio que o que falta nessa tagarelice constante do dentro de mim comigo mesma é uma realização miúda que seja, um prêmio pela minha simpatia, um louvor ao meu sutil senso de humor, um querer da minha companhia. Falta eu ser literária, fazer literatura, tentar enxergar o desapercebido dos olhos que cá habitam o meu peito.
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