segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Coisa de São Chico

Voltava eu da minha segunda-feira de praia, quando desço do ônibus percebo umas grandes gotas de chuva começando a cair. Logo abro a sombrinha e sigo meu caminha determinada a ir para o Rocio Grande (meu antigo bairro) a pé. O caso é que o percurso mal havia começado e a chuva apertava pouco a pouco. Ainda com uns 20 minutos para percorrer começava a me preocupar com a chuva com vento que virava meu guarda-chuva a toda hora. De repente vejo um carro parado lá na frente. Ia virar pra garagem. Em frente a academia vejo outro. Passo por ele. Em seguida um vidro é aberto e escuto uma moça bem loira por volta dos seus 40 anos me perguntando se eu queria carona. Eu fiquei ADMIRADA, e nunca poderia recusar aquela gentileza. Ela é dona de uma loja de tecidos do centro histórico de são chico. Eu sei que ela é, ela nunca me viu na vida. Ela foi falando da chuva com vento, que eu ia me molhar toda e me pergunta se vou ficar no trevo. Digo q vou ficar ali na altura da rua Joinville, ela diz que é bem onde ela passa. Não conseguia nem puxar um assunto direito, afinal a minha admiração era tanta tanta... Ela escutava alguma música boa, calma, do jeito que eu gosto. Sei que chegou a hora de descer do carro, a agradeci e perguntei seu nome: Ingrid. Ingrid Klaus. A identidade em uma cidade pequena nunca é anônima... Ela disse, como que pra justificar o porquê de ter parado, que se ela tivesse na minha situação gostaria que algum conhecido parasse; ela era minha conhecida de vista que nunca me viu na vida. E viva são chico, essas coisas só acontecem em lugares como este!

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