segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Novos Ares

Agora nosso encontro é aqui:


confahbolar!

Novos Ares

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http://confahbolar.blogspot.com/

;)

sábado, 23 de dezembro de 2006

Eu vejo flores em você!

Sábado natalino e as lembranças q me abraçam são do dia de ontem, segundo Lívia 'não é uma sexta-feira qualquer'. E pq não acreditar na mágica? Depois de ver o inusitadamente interessante 'O amor não tira férias', Lívia, Thathá e eu fomos para aquela praça de alimentação do shopping (botafogo praia shopping ou 'escada shopping, pq são 8 pisos só subindo escada até chegar no cinema!), conversar, confahbular, e nisso dividimos nossas angústias quanto ao futuro, mas o marcante mesmo foi dividir um tanto do passado. Dividimos histórias de nosso tempo de pequena, Thathá contando que aos 5 anos a professora lhe deu um livro de presente e dizia q seria escritora, Lívia contando q podia tar parado no tempo aos 13 anos, o melhor momento da vida dela, eu contando das minhas aspirações de escrever um livro. Tanta coisa nesse redemoinho do tempo... Até combinávamos de criar uma caixa com coisas do presente pra abrir no futuro, todos juntos. Eu propus q abríssemos ao final da faculdade, mas disseram q estava mto próximo. Mas pra mim acontecerá tanta coisa até o final dela q pode não parecer tão perto assim.

Após dividir uma ótima tarde, q varou a noite, ao voltar pra casa olhava as raras luzes de natal e comentava com Lívia como elas me encantavam e como foi bom qdo decorei minha casa no Natal em São Chico... Ela contando de como era bom qdo mais nova o pai dela levava ela e irmão pra Icaraí pra ver as decorações dos prédios que disputavam entre si. Depois viajei nas luzinhas distantes da orla, olhando da ponte, como todas a luzes se igualavam, prédio suntuoso ou casinha no morro... Como sempre adorei observar as luzes distantes das cidades. Em seguida pensamos concomitantemente em Gael e Luna, Lívia lembrava do nosso roteiro de filme 'La Barca', q se passa no trajeto da barca rio-niterói, donde Gael é o vilão e o Diego o mexicano sujo q salva a mocinha. Naquele momento em q ela fala que pensava no poster do filme, pensava eu em "E sua mãe também", no momento em que se encontravam no final e mal sabiam lidar um com a presença do outro.

Tem coisas que não acontem em uma sexta-feira qualquer; é bom guardá-las pra gente pros dias de adversidade ver flores nas coisas bobas da vida.

Na foto, personas sorridentemente aleatórias, num dia super tumultuado com um amigo oculto as pressas pq nem no dia da entrega do bendito trabalho da Orora tivemos paz. Contudo, apesar do pouco tempo, o tamanho carinho... vc deveria ter visto, dava gosto!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

ao amigo

Sabe o que é, amigo, tem-se que se ter fé no que se almeja e colocar o amor nas coisas. Ah, de resto, corte tudo fora. É simples, eu juro.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Celebração à leitura

Eu quero te ler!
Te lendo de havaianas, de blusa preta ou branca, calça jeans; ou descalço,
espojado ali,
como se em cada gesto tivesse a bula do que queria ouvir.
Sem permissão, perscrutando cada tom das palavras,
tocando-as com meus dedos,
passando como páginas,
tentando entender em qual ficção vive.

Eu quero te ler...
Te ler de cor e bom som,
saltitando entre palavras ditas em cada parte do seu corpo,
tateando o ar que sai ao passar das folhas inertes,
esperando na sua calma a dúvida que tinha certeza.

Não quero ler o sol atrás de ti,
nem a lua que vem adiante.
Eu quero só a ti ler,
e como reflete aquele sol na sua face,
como a lua na quina do teu olhar fica.

Nem sempre entendida me faço,
mas desse teu livro quero leitura sempre...
Não vamos extinguir a leitura das coisas!
A confusão de palavras reunidas me fazem sentir...
Sentir.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Satélite

A moça deitada no seu leito vazio, dentre turbilhão de pensamentos inquietos, ao firmar a cabeça no travesseiro se dá conta da luz que vem de lá de fora, forte e direta em sua direção. Quem bate à porta? É a Lua... Acariciando´-a por cima da coberta, acalentando enquanto dorme ali a moça amedrontada pelos seus dias, tão indefesa quanto vazia de compreensão da vida. Jaz a lua ao seu lado, sendo seu conforto de tudo e de nada. A moça mais que bem acalentada, abre os olhos e ao avistar o céu, cadê a Lua? Tinha ido pra outra janela... E a moça pensa “Ah, ingrata Lua, se não fosse satélite te acusaria de abandono”.

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SATÉLITE


Fim de tarde.
No céu plúmbeo
A Lua baça
Paira
Muito cosmograficamente
Satélite.


Desmetaforizada,
Desmitificada,
Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e dos enamorados.
Mas tão-somente
Satélite.


Ah Lua deste fim de tarde,
Demissionária de atribuições românticas,
Sem show para as disponibilidades sentimentais!


Fatigado de mais-valia,
Gosto de ti assim:
Coisa em si,
- Satélite.



(Manuel Bandeira)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

da vida

Tudo novo, nada novo. Como podem ser iguais assim os dias do fundo do meu quarto sempre na penumbra. Fico me perguntando se além daquela parede tem alguém feliz, pois parece que por aqui o povo em matéria de felicidade é meio limitado; ou vai ver são meus olhos pra tudo isso, como o canto do nightgale que dizem ser triste, mas não passa de um canto de pássaro noturno.